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Segunda-feira, 15 de junho de 2020

Futuro do agro depende da inovação e sustentabilidade

A evolução do agronegócio brasileiro tem um significado ímpar para a posição de destaque que o país ocupa no cenário mundial. Em poucas décadas, o Brasil passou do status de importador para grande exportador de alimentos, sendo considerado por muitos o celeiro do mundo.

Mas, evidentemente isso não se deu por acaso. Por um lado, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, promoveram a adaptação de diversas culturas e processos de produção à uma região tropical específica do planeta que é o Cerrado brasileiro. De outro, agricultores incorporaram tecnologias, buscaram conhecimento e melhoraram a gestão de suas propriedades.

Agora a agricultura vive um novo desafio: como continuar evoluindo de forma sustentável? A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial atingirá, em 2050, 9,7 bilhões de pessoas, e com isso a agricultura tem a missão de alimentar esse número crescente de habitantes com mínimo impacto ambiental. Soma-se a isso um novíssimo cenário para o setor, que são os impactos do coronavírus na economia brasileira e mundial. Esses fatores, vão exigir mais do que nunca de tecnologia que possibilitem aumentar a produtividade da agricultura com sustentabilidade.

A FMC, empresa de proteção de cultivos, investe na descoberta de princípios ativos com novos modos de ação e em formulações inovadoras para atender essas necessidades, sempre pensando no futuro. Prova disso, é o pioneirismo da Companhia no segmento de biológicos no Brasil. Nos últimos cinco anos a empresa tem disponibilizado diversas ferramentas de controle biológico, de baixo impacto ambiental, tanto que ganhou prêmio internacional na categoria melhor produto biológico com seus bionematicidas Presence® e Quartzo®. Além disso, também foi reconhecida por Melhor Pipeline de P&D, Melhor Inovação em Tecnologia de Aplicação e outros.

O Diretor de PD&I da América Latina, Marcelo Okamura, conta que o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPD&I) da empresa, em Paulínia (SP), é a ciência antes da porteira. "É o único centro de pesquisa da FMC no hemisfério Sul e trabalha em contra estação com os demais centros de pesquisas da empresa, situados no hemisfério Norte", explica.

Completando 40 anos em 2020, o CPD&I Paulínia, faz a triagem de novos ingredientes ativos, dá o suporte tecnológico para os produtos existentes, faz monitoramento de resistência de pragas, doenças e plantas daninhas a produtos específicos, determina as boas práticas agrícolas e também desenvolve novas formulações de agroquímicos para toda a América Latina.

“Trabalhamos no Centro com os pés no presente e os olhos nas necessidades dos clientes para criar o futuro. Nosso compromisso é enfrentar os desafios globais com maior escala, alcance e soluções inovadoras, para contribuir com a missão de garantir segurança alimentar a uma população crescente, de forma sustentável”, declara Okamura.

Segundo ele, a Companhia tem ambicioso projeto de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento. "Em momento de constante mudanças, nos preparamos para futuro e estamos concentrados no próximo nível de inovação, que abrirá oportunidades e um potencial de crescimento em tudo que fazemos", reforça o Diretor. E acrescenta, "queremos fortalecer nosso portfólio e contribuir para o crescimento sustentável da agricultura levando em consideração a característica de cada região, e trazendo ainda mais conveniência e eficiência ao campo”, concluí.

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